Fome emocional : - Desencadeia-se por um estímulo emocional (tristeza, tédio, ansiedade...); - Surge de repente; - Requer satisfazer-se imediatamente; - Gera sentimentos de culpa; - É provável que a ingestão dure mais além da saciedade moderada.
Fome Fisiológica: - Resulta de uma necessidade fisiológica; - Apresenta-se gradualmente; - Pode-se suportar; - Não gera sentimentos negativos, é um impulso natural; - Normalmente, detém-se a ingestão quando se está satisfeito.
Uma vez identificado que se trata de uma fome emocional, é importante reconhecer as emoções que a acompanham (Tédio? Stress? Tristeza?) para criar alternativas em situações de ingestão emocional. Por exemplo, no caso em que a ingestão responde a “tédio”, algumas alternativas podem ser ler, ver uma série divertida… Ou se estiver relacionada com “esgotamento/stress”, desfrutar de um chá quente, acender velas perfumadas, ouvir música… É necessário pensar com anterioridade nas próprias alternativas ao comer emocional e tê-las preparadas. Por exemplo, se nos nossos momentos de tédio se vai substituir a comida por uma leitura amena, deve-se ter preparado com antecedência algum livro cativante, se não for assim, dificilmente a leitura poderá substituir uma alimentação emocional nos momentos de tédio. Deve-se ter em conta que uma das razões pelas quais a comida é tão recorrente perante fatores emocionais desencadeantes é precisamente porque é de muito fácil acesso.